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16/01/2015 15:23 - Autor: Raphael Pena

Só a luta muda a vida. Volkswagen suspende demissões e funcionários encerram greve

Unidos e em greve, os trabalhadores e trabalhadoras da VW conseguiram reverter a demissão de 800 colegas

Foto: Agência Folha Press - jornal O Estado de São Paulo

A matéria abaixo, publicada pelo caderno de economia do site UOL, mostra como a união dos trabalhadores tem muita força.

Por: economia.uol.com.br

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (16), os funcionários da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) aprovaram por unanimidade o fim da greve iniciada há dez dias.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a montadora readmitiu os 800 trabalhadores da Unidade Anchieta demitidos no início do ano e eles voltarão ao trabalho na segunda-feira.

Os funcionários presentes na assembleia aprovaram também um acordo oferecido pela empresa que garante reajuste no salário de acordo com o índice de inflação em 2016.

Em 2015, os salários não serão reajustados desta forma, mas terão um abono, afirma o sindicato.

Em nota, a Volkswagen não cita a reintegração dos 800 funcionários, mas afirma que "vê com satisfação a aprovação do novo Acordo Coletivo". Segundo a empresa, a redução do número de trabalhadores deve seguir por meio de outras medidas, como programas de demissão voluntária.

"O resultado contempla a continuidade dos mecanismos de adequação de efetivo por meio de Programas Voluntários, com incentivo financeiro, e também "desterceirizações" temporárias para alocação de parte do excedente de pessoal, entre outras medidas", diz a nota.


Setor cortou 12,4 mil vagas no ano passado

No ano passado, as montadoras cortaram 12,4 mil vagas, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Só entre novembro e dezembro, foram 1.500 cortes. O setor terminou 2014 com 144,6 mil trabalhadores empregados. Um ano antes, as montadoras empregavam 157 mil pessoas.

Os cortes aconteceram apesar de um acordo feito com o governo para manter a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em contrapartida, as montadoras se comprometeram a reduzir preços e não demitir funcionários.

O corte do IPI foi anunciado em maio de 2012, entre as medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global. A proposta era que o governo, aos poucos, aumentaria o imposto, até retornar ao nível original. Isso, no entanto, foi sendo adiado sucessivamente e só aconteceu agora, no começo de 2015.

As montadoras alegam que foi cumprido o combinado, uma vez que os cortes foram gerados por programas de demissão voluntária, fechamento de vagas por aposentadoria, fim de contratos temporários e acordos com sindicatos.

A redução do imposto ajudou a manter as vendas de veículos em alta até 2012, mas, nos dois anos seguintes, o setor teve queda nas vendas. A expectativa é de que a tendência se mantenha em 2015.

economia.uol.com.br

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