Cerca de 700 servidores reunidos em assembleia em frente à Prefeitura ontem, 15, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 6,3% e aumento do tíquete para R$ 350, feita pela Prefeitura. Eles decidiram entrar em estado de greve até que a Prefeitura sente para negociar as reivindicações da categoria, como aumento maior do valor do tíquete, retomada das avaliações de desempenho e melhores condições de trabalho.

Mesmo com a negativa da categoria, a Câmara aprovou o projeto da Prefeitura por 12 votos a três. Apenas os três vereadores do PT votaram contra a proposta, em defesa da continuidade do processo de negociação entre a Prefeitura e os servidores.

E as negociações vão continuar, mesmo com o projeto já aprovado no legislativo. Como resultado da assembleia, o SISMAR protocolou hoje um documento exigindo um cronograma de reuniões para continuar as discussões da data-base.

O prazo dado pelo Sindicato para resposta da Prefeitura é de uma semana. Uma nova assembleia será realizada no fim deste prazo, quinta-feira, às 18h, em frente à Prefeitura, para que a categoria seja informada sobre o andamento das negociações e para que os servidores decidam os próximos rumos do movimento.

A assembleia decidiu que serão realizadas passeatas e manifestações aos sábados, no horário que o comércio estiver aberto, para esclarecer à população sobre as péssimas condições de trabalho, humilhações e pressão às quais os servidores são expostos todos os dias e sobre a administração desastrosa que este governo vem fazendo, causando prejuízos para a cidade toda.

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