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13/02/2014 17:43 - Autor: Raphael Pena

Justiça reintegra mais duas servidoras

Prefeitura de Araraquara terá que receber as duas funcionárias novamente e ainda apagar a Justa Causa das carteiras de trabalho

Ícaro, que já sabe mexer no celular, tinha acabado de nascer quando a mãe foi demitida.

Mais duas servidoras fora reintegradas hoje, 13, depois de serem demitidas injustamente pela Prefeitura de Araraquara.

Um dos casos é de Rita de Cássia Carli, a última agente de combate à dengue que havia sido demitida por se ausentar do trabalho por duas horas em março de 2011. Assim como outros 19 agentes, ela foi demitida por ter ido até a Câmara Municipal ouvir a secretária de Saúde falar sobre o trabalho deles.

Mas a história de Rita é mais dramática que a dos outros agentes por um detalhe, ela estava grávida quando a demissão em massa foi efetivada. “Durante a licença maternidade me ligaram para ir assinar a demissão, mas eu não fui por medo de perder o plano de saúde justamente quando o Ícaro estava para nascer. Dois dias antes de acabar a licença, foram até a minha casa levar o documento para eu assinar”, conta a servidora.

Agora, Ícaro já sabe mexer no celular e acompanhou a mãe no dia de sua reintegração. “Não sei se vou continuar trabalhando. O salário é muito baixo e o trabalho muito duro”, desabafa Rita. De qualquer modo, se ela sair agora, sai com a carteira de trabalho limpa e pode se candidatar a qualquer cargo, sem as restrições que seriam impostas caso a Justa Causa ainda constasse em seus documentos.

A outra servidora reintegrada é Juliana Clemente. Ela é Agente Educacional e foi reintegrada em uma condição especial. O juiz determinou que a Prefeitura receba a servidora em uma função que respeite sua condição de saúde, ou seja, sem o contato com as crianças. As duas servidoras receberão os salários por todo o período que ficaram demitidas.

“Este tipo de prejuízo aos cofres públicos é inadmissível. Eles [a Prefeitura] perseguem, demitem e assediam, são obrigados a ressarcir os servidores prejudicados e quem vai pagar a conta? O contribuinte?”, desabafa Marcelo dos Santos Roldan, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar).

Segundo ele, o Sismar irá acionar o Ministério Público para que os responsáveis pela demissão injusta sejam responsabilizados e tenham que arcar com os custos das indenizações. “As perseguições continuam. Não podemos mais aceitar que políticos façam tudo ao bel prazer deles e depois deixem a conta para a cidade.”

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