“O casamento entre o Sismar e as Prefeituras não tem divórcio.” Estas foram as palavras de Milton Bolini, delegado da Gerência Regional do Trabalho (GRT) para os prefeitos que pensaram em ignorar o SISMAR como representante dos servidores públicos de suas cidades.

Mesmo assim, a maioria das Prefeituras não respondeu às propostas de pauta econômica (salário, tíquete, etc) e de Acordo Coletivo (melhoria das condições de trabalho) encaminhadas pelo SISMAR neste começo de ano.

Para as cidades de Américo Brasiliense, Boa Esperança do Sul, Trabiju, Santa Lúcia e Ribeirão Bonito, o Sindicato está preparando um calhamaço de denúncias de irregulariddes trabalhistas já constatadas com fotos, vídeos e depoimentos. Elas serão encaminhadas a todos os órgãos de fiscalização possíveis e imagináveis, como o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho, a Receita Federal, a Polícia Federal, Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Bombeiros, entre outros.

A imprensa de toda a região também receberá uma cópia das denúncias com todas as irregulariades em vídeos e fotos. Para o SISMAR, a melhor saída é o diálogo, que pode evitar prejuízos milionários para os cofres dos municípios, como foi o caso de Boa Esperança do Sul, multada em R$ 7,5 milhões por ignorar os alertas e as tentativas de negociação do SISMAR e manter a contratação ilegal de professores temporários em vagas livres.

Ribeirão Bonito e Américo Brasiliense já estão na mira. Estes dois municípios têm dificultado bastante qualquer negociação.

O SISMAR não pode impor aos prefeitos que negociem, mas pode exigir fiscalização detalhada de todos os problemas, que não são poucos.

De qualquer forma, fica o recado: o diálogo é a melhor saída para todos.